segunda-feira, 28 de março de 2016

Mais Amor e Menos Mi Mi Mi

A vida está se tornando muito chata e não é de crise política que estou falando.
As pessoas é que estão se tornando chatas.
As pessoas passaram a se preocupar muito com o alheio, com o que não lhes pertencem, a comprar brigas e discussões dos outros.
E a tal da liberdade de expressão?
Ninguém consegue mais falar sem levar críticas e mi mi mis por aí.
Nada pode ser dito, sem alguém te engolir com agressões verbais e palavras chulas.
É a era da intolerância, da falta de paciência, do preconceito, da falta de amor próprio.
As pessoas vão as igrejas rezarem e pedir perdão ao seu Deus e no mesmo dia já começam com seus pecados de falar mal de alguém ou de alguma coisa.
As pessoas estão intolerantes a qualquer opinião que seja divergente da sua própria opinião.
As pessoas estão se tornando cada vez mais insuportáveis ao ponto de ninguém mais querer ficar perto delas.
As pessoas estão se afastando e se anulando cada vez mais do amor para com seu próximo.
E reclama da vida, reclama do país, reclama do vizinho...
E se importam com o que os outros vão pensar, vão falar, vão fazer...
É muita falsidade pra pouco: posso te ajudar?
É muito falar mal pra pouco: Vem cá que te dou um colo.
É muita inversão de valores.
Hoje se priorizam as fofocas ao invés de se priorizar uma boa conversa.
Hoje se priorizam o preconceito ao invés de se priorizar os abraços.
Hoje se priorizam as brigas e discussões ao invés de se priorizar uma boa roda de conversa entre amigos.
Hoje se priorizam falar mal dos outros ao invés de se prontificar E ajudar aquele que precisa.
E simplesmente hoje se prioriza a guerra onde cada um deveria estar espalhando paz e amor.
Que é isso minha gente?
Que mundo você vive?
Que exemplo você está dando para seu filho?
Cadê aquela roda de amigos conversando sadiamente e falando bobagens?
Cadê aquele casal de namorados abraçadinhos sob a luz da lua?
Cadê aquela criança feliz brincando na rua até tarde da noite?
Eu venho de uma época onde brincar na rua era sadio.
Eu venho de uma época onde não existia celular.
Onde fazíamos festa junina na rua.
Onde os vizinhos se juntavam pra comemorar aniversários e conversar.
Onde um ajudava o outro sem pedir nada em troca.
Onde sentávamos todos à mesa para as refeições e conversávamos como havia sido o dia de cada um.
Onde um simples pão com manteiga na frigideira era o melhor café da manhã, porque era feito pela mãe da minha amiga.
Onde meninas brincavam de pipa e carrinho e meninos de casinha e bonecas e não existia preconceito.
Onde ficávamos até tarde na rua e não tinha mãe ligando de 5 em 5 minutos desesperadamente pra saber onde estávamos porque sabia que estávamos na casa de um coleguinha, já almoçados e jantados.
Ok, o mundo mudou e se tornou mais pesado e menos confiável.
Mais perigoso.
Mas pra quê ficar pesando isso mais que o amor que você pode dar a sua família?
Mostre à você que pode mudar!
Mostre a seu próximo que felicidade existe sim e está dentro de cada um de nós, basta apenas querer ser feliz.
Mostre ao mundo que ele pode mudar se cada um mudar um pouquinho.
Mostre as pessoas, que cada um pode ser mais tolerante, mais paciente
Mostre gentileza.
Diga mais por favor, com licença e obrigado.
Diga mais eu te amo!
Deixe o celular mais de lado e converse mais com sua família e amigos.
Use o telefone!
Sorria mais.
Brinque mais com seus filhos.
Faça mais piqueniques.
Elogie mais.
Vá a praças curtir o ar livre, namore seu marido, elogie sua esposa, ande de bicicleta com seu filho, ensine seu filho a rodar peão, pular corda e jogar bolinha de gude.
Brinque de esconde-esconde, pega-pega.
Curta o pôr do sol.
Incentive seu filho a ver desenho nas nuvens.
E principalmente, não deixe a criança sadia, brincalhona, amorosa e tolerante que existe em você morrer.
Mais amor no coração.
Mais amor com o próximo.
Mais amor com o nosso país.
Mais amor, por favor!!!

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